sexta-feira, 1 de março de 2013

37. J de Jangada





Jangada

Pulei vales, subi montes,
Corri por estradas vazias
Bebi água em secas fontes
Perdi noites, ganhei dias.

Cercas de arame farpado
Por todas elas passei,
Quantas vezes dilacerado
Foi meu corpo, já não sei.

Não hesitei na viagem
Com medo de te perder
Mas era apenas miragem
Nunca mais te ia ter

Construí uma jangada
Por isso me fiz ao mar,
Perdido, não tenho nada
Só a saudade de te amar.

4 comentários:

  1. Essa jangada mais parece um bote furado... ;)

    Beijocas!

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  2. um poema melodioso, quase que apetece cantar.
    a foto com seus reflexos está perfeita.
    um beijo

    :)

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  3. Que sonho de poema, sublimemente ilustrado!

    Um post de luxo.

    Beijinhos.

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  4. Gostei do poema e gostei muito das suas fotos! Lindas!
    Um abraço.

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