quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

36. I de Ilha



ILHA


Naufrago.
Em noite que te não tenho, naufrago.
Sinto-me um náufrago sem os teus braços,
perco-me no mar que os lençóis agitam,
navego nas penas do edredon que me cobre
flutuo em sonhos eivados de sereias,
procuro as tuas coxas como se fossem balsas
e lanço verylighs de desespero.
Mas de manhã,
quando o calor do teu corpo já me inunda
de resplandecentes sois,
somem-se as inquietações.
Não, não és apenas um porto de abrigo.
És a minha ilha.

4 comentários:

  1. Lindíssima fotografia! :)

    A cada um a sua própria ilha...

    Beijocas

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  2. Boa noite, Vítor. Obrigada pelo teu comentário em meu blog.
    Parabéns pelos textos belos e fotos maravilhosas.
    Tenha uma semana de paz!
    Fique com Deus.

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  3. Poema e fotografia muito bem «casados». O poema é maravilhoso...e a «ilha» adquire magia.

    bj

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  4. Magnífico poema irradiando magia, tal como a foto em que os raios de luz dão-lhe um toque de mistério.

    Beijinhos.

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