Cornos
Dizem que o pobre Manel
era um artista em marrada,
briga na rua ou bordel
ia tudo à cabeçada.
Força tinha no pescoço
cartava água à chinesa,
fazia-o já desde moço
e fazia-o com firmeza.
Só não gostava da alcunha
que lhe botaram miúdo,
o Tomás é testemunha,
chamavam-lhe cabeçudo
Tomás o melhor amigo
com o Manel a disputou.
Francelina, ai que castigo,
foi ao Manel que calhou.
Passados tempos então,
a Lina deu-se a Tomás
Manel com um cabeção
Foi-se a ele zás, catrapás.
Deu-lhe tamanha marrada
que se gritava, Ai Jesus.
E diz Francelina, pasmada
"Tu tens uns cornos de truz!"
Eheheh, fartei-me de rir com os versos! E também podia ser C de cow, se bem que suponha que a palavra não tem a mesma conotação que cá, em terras de sua majestade... :)
ResponderEliminarBeijocas!
Teté, se fosse cow a Francelina teria de se chamar Camila e depois estragava-me a métrica.
ResponderEliminarBeijinho.
Hummmmmm...como com uns simples "cornos" se compõe tão belo e humorístico poema!
ResponderEliminarAdorei a foto!
Não tiveste medo?
Beijinhos.
Não Lisa. A vaca estava dentro de uma cerca. Se não, não me atreveria :)
EliminarBeijinho.