Orgulho
Ainda
a matinal névoa se levanta e já te abraço.
Sinto
no coração o gelado frio
que
a tua indiferença inverna no meu peito.
Serves-me
vingança!
Serves-me-la
fria, quão fria ela de si é,
apenas
porque o meu olhar se desviou
quando
teus olhos, inadvertidos, de mim precisavam.
Sei
que às vezes de azedume são meus dias
E
sofro.
E
choro por isso e me arrependo.
Mas
não me quedo de joelhos
que
amor não é submisso.
Espero
que o tempo se alie aos ventos
e
te sopre a dor e a raiva e teus olhos brilhem
de
novo.
Eu
vou esperar.
De
egoísta oráculo, consultas mil me obrigam
a
não curvar minha espinha,
as
minhas lágrimas esconder,
a
minha tez imota se ficar,
estátua
fria, tão fria quanto a tua indiferença.
Mas
meu coração sangra.
Suspiro
de ti e esmago o orgulho,
o
vil orgulho.
Ide-te
infame!
E,
pela madrugada,
ainda
a matinal névoa se levanta,
Já
te abraço.
Belíssima foto, soberbamente legendada.
ResponderEliminarBeijos.
Linda fotografia, como sempre, aliás! :)
ResponderEliminarUma grande beijoca e FELIZ NATAL para ti e todos os teus!
Olha o meu saudoso rio Sado, a minha saudosa Arrábida, pronto a Secil tambem lá está e a pontinha do Outão. que saudades de Setúbal e arredores...
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