Quero
Não,
não quero
Escutar
os teus silêncios,
Quando
por entre as frinchas da janela
Te
envolves com a mudez das nuvens passantes.
Não,
não quero
Ser
ombro dado às tuas mágoas,
Quando
por entre as frestas do portão
Inundas
os meus passos na lacrimejante lamúria dos teus dias.
Não,
não quero
Ser
coito de teus ciúmes,
Quando
nas páginas do teu diário
Esganas
as entranhas na insegura caligrafia das palavras.
Não,
não quero
Ser
o alvo da tua fúria
Quando
me apontas flechas
De
irada e demencial verve dos zelos da paixão.
Apenas
quero
Ser
o recetáculo dos teus gemidos
Quando
tu te entregas
Na
desenfreada loucura do conjugal dossel.
o poema sensual q.b está muito bom.
ResponderEliminara foto está espectacular.
um beijo
;)