Humidade
Atrevo-me
a mergulhar em teu corpo,
E
sobre ele derramar como imparável cascata
um
turbilhão de ternos beijos
e
de suaves carícias.
Todos
quantos versos rabiscam
em
belas poesias ou meros relatos
de
sensualidade, transbordantes,
ou
de erotismos fátuos, plenos,
já
o relataram em impúdicas denúncias.
É
arte de macho mergulhar no corpo
da
sua fêmea;
É
dever de amante inundá-lo de beijos ternos
De
incontáveis carícias. Mais de mil;
É
obra da musa que o poeta o cante em verso.
Mas
contrariando aquela que toda a pena conduz,
quiseram
no Olimpo deuses e nos céus Arcanjos
que
eu fora melhor amante
que
poeta de belas palavras redator.
Não
quis Erato
que
eu soubesse descrever, feita poesia, quão ternos
os
ósculos foram, qual imensidão era a do lago
que
sobre ti derramava beijos, mas onde não cabiam
as
carícias que fossem para lá de mil.
Mas
quiseram Serafins, na sua infinita bondade
Que
Afrodite te acompanhasse quando
o
teu corpo hirtasse
teus
mamilos entumecessem
teus
pelos se eriçassem
teu
coração explodisse
em
lancinante, de prazer, gemido,
quando
em quentes humidades
de
férteis fluidos fosses, por
teu
amante macho, inundada.
Li e ouvi a SINFONIA do AMOR!
ResponderEliminarBelíssimo poema , soberbamente ilustrado!
Beijos.