sábado, 11 de abril de 2015

56. E de Entardecer



Entardecer

Olho para a cor dos teus olhos
e espraio-me na beleza do entardecer,
és o postal ilustrado
que rouba ao mar o mel do fim do dia
e te inunda a tez de douradas horas.
O teu sorriso é leve e envolvente
como suaves ondas de brisa
 e só tu ofuscas com a tua majestade
a eterna beleza de um pôr-do-sol.

©Vítor Fernandes
10/02/2015

3 comentários:

  1. Olá, Vítor!

    Agradeço visita e comentário no meu blogue.

    Os olhos são o inferno e o paraíso, porque neles podemos ver tudo. Um belo poema, que me envolveu, por inteiro, tal como a foto daquele entardecer.
    Adoro o pôr do sol, e não sei explicar a razão. Parece k convida ao recolhimento, à dádiva, ao acontecer maduro, ao "produto", à "soma". Dá para entender?

    Bom domingo!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. A matemática da Natureza não é fácil de formular, mas entendo a soma e o produto na calmaria dourada do crepúsculo.
      Boa semana!

      Eliminar
    2. Para mim, nem uma, nem outra, mas a da ciência, muito menos.
      Eu, também, entendo o resultado dos afetos, independentemente, do tempo e do espaço.
      Bom domingo!

      Eliminar